São Paulo, segunda-feira, 20 de novembro de 1995 |
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Borges teme só a pressão
MAURO TAGLIAFERRI
Folha - Existe a possibilidade real de quebrar o recorde no 4 x 100 m? Gustavo Borges - Temos chance e é esse nosso objetivo: além de ganhar a medalha de ouro, bater o recorde. Agora, temos dois atletas novos e precisamos ver como vão lidar com a pressão. Mas eles estão animados. Folha - A que tipo de pressão você se refere? Borges - Eu e o Xuxa (apelido de Fernando Scherer) estamos mais acostumados à pressão da mídia. Os dois (Cordeiro e Massura) estão entrando agora e vai ter umas 10 mil pessoas lá nos cobrando. Vai ser interessante ver como reagirão. Folha - Por que Teófilo Ferreira e José Carlos Sousa Jr. deixaram a equipe dos 4 x 100 m? Borges - O que aumentou foi a luta pela vaga na equipe. Como eu e o Xuxa já estávamos garantidos para a Olimpíada e como temos boas chances de conquistar uma medalha no 4 x 100 m, todo mundo passou a se empenhar para entrar na equipe. Folha - Por falar em Atlanta, quais as chances da natação brasileira? Borges - A gente terá a equipe mais forte dos últimos tempos. Comigo, Xuxa, Gabrielle Rose, o 4 x 100 m, Rogério Romero... E o pessoal vai entrar em 96 com o pé direito, principalmente com o Mundial no Brasil. A Confederação também está fazendo um bom programa de preparação. Texto Anterior: Natação do Brasil tenta novo recorde no Mundial Próximo Texto: Brasil domina torneio Pré-Olímpico em Cuba Índice |
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