São Paulo, segunda-feira, 20 de novembro de 1995
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Treineiros saem cedo da prova

DA REPORTAGEM LOCAL

Os "treineiros", candidatos que não terão concluído o segundo grau a tempo de se matricular, acharam o exame difícil, mas aprovaram a experiência.
Eles foram os primeiros a deixar a sala na FEA-USP (Faculdade de economia e Administração).
Hugo Roberto Martinez, 17, foi o primeiro a sair do prédio da faculdade. "Tive de esperar 25 minutos até poder sair."
A Fuvest só permite a saída de candidatos duas horas após o início do exame.
Para ele, que pretende prestar jornalismo no ano que vem, física e química foram difíceis. "Não vou faltar no segundo dia de prova", afirmou.
Para Ana Tereza Bolognesi, 17, a prova foi menos difícil do que esperava. "Foi bom conhecer a prova. Ano que no ano que vem vou me preocupar menos."
Carolina Hino, 16, acha que o treino dá "base" para enfrentar o vestibular de verdade. "Percebi que ainda preciso melhorar."
Silvia Moraes, 16, diz que não foi bem no primeiro dia, mas pretende "recuperar" no segundo.
"Fiquei um pouco nervosa, mas acho que valeu a pena. No ano que vem vou mais calma."
A Fuvest criou três carreiras fictícias (exatas, biológicas e humanas) para os "treineiros", que podem fazer o exame, mas, caso passem, não podem se matricular.
Nesse ano, representam 16,5% dos inscritos, contra 12,2% em 94.

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