São Paulo, segunda-feira, 20 de novembro de 1995 |
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Exposição tem obra de brasileira
MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
Mapplethorpe foi pivô, nos EUA, de uma cruzada com o intuito de vetar a presença de suas fotos (negros e pênis) em instituições com financiamento público. A mostra é mesmo uma gigantesca feira do sexo esculpido, pintado, fotografado, gravado e instalado na arte produzida ao longo do século. De genitálias explícitas a erotismos sugeridos, passando por travestimentos e perversões generalizadas, o quinto andar do Centro Pompidou é ocupado por cinco centenas de obras. Muito lixo e algum luxo são reunidos em duas grandes vertentes, uma que parte de Picasso, outra de Duchamp. No primeiro caso, masculino e feminino interagem como dois pólos distintos. No segundo, os gêneros se mesclam e se confundem. Uma nota brasileira: Lygia Clark (1920-1988) participa da exposição com seus "Trepantes". Texto Anterior: Mostra revela o sexo na superfície da arte Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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