São Paulo, segunda-feira, 20 de novembro de 1995
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Pesquisa dá empate na Polônia

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Pesquisas de boca-de-urna mostravam que o presidente da Polônia, Lech Walesa, e o ex-comunista Aleksander Kwasniewski estavam tecnicamente empatados na disputa pela Presidência do país.
O último levantamento do instituto Obop sobre a eleição de ontem indicava que Kwasniewski teria 49,7% dos votos e que Walesa conseguiria 50,3%.
"Quero agradecer aos que votaram em mim, mas a situação é tão fluida que eu não posso fazer mais comentários", disse Walesa.
Membros das campanhas dos dois candidatos disseram estar confiantes na vitória.
Ontem ocorreu o segundo turno da eleição. No primeiro, ocorrido no dia 5 de novembro, Kwasniewski teve 35,11% dos votos, e Walesa, 33,11%.
Na época, Kwasniewski estava perdendo a eleição segundo as estimativas iniciais, mas acabou virando o resultado.
"Vai ser como da outra vez", disse Wlodzimerz Cimoszewicz, assessor do ex-comunista.
Walesa invocou durante a campanha a luta contra o comunismo imposto pela ex-União Soviética. Ele foi líder do partido Solidariedade, que conduziu a campanha pró-democracia no país.
Kwasniewski foi membro do antigo governo comunista, mas se diz hoje um social-democrata.
Os dois apóiam a entrada do país na Otan (a aliança militar liderada pelos EUA) e na União Européia. Mas Kwaniewski é contrário a ligações do Estado polonês com a Igreja Católica e defende maiores ligações com a Rússia.
A campanha foi marcada por acusações. Kwasniewski acusou Walesa de usar os serviços secretos em seu favor. O presidente acusou Kwasniewski de ter uma conta ilegal em nome da mulher.

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