São Paulo, terça-feira, 21 de novembro de 1995
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Supremo nega liminar a tribunal da Paraíba

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA; DA AGÊNCIA FOLHA, EM JOÃO PESSOA

Presidente do TRT será obrigado a deixar o cargo
O presidente do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da Paraíba, Paulo Montenegro Pires, terá de deixar o cargo, conforme determinação do TST (Tribunal Superior do Trabalho).
O STF (Supremo Tribunal Federal) negou ontem liminar a Pires, que contestava ato do TST.
O ministro Octávio Gallotti, relator do caso no STF, manteve a decisão do TST, que exigiu a posse do desembargador Vanderleu Nogueira Brito na presidência do tribunal. Gallotti considerou insuficientes os argumentos de Pires para a concessão de liminar.
Pires havia recorrido ao Supremo na sexta-feira, reclamando que a decisão do ministro Ursulino Santos, do TST, que determinou a substituição na presidência do TRT paraibano, era "descabida".
Auditoria
O corregedor-geral de Justiça do Trabalho, ministro Wagner Pimenta, iniciou ontem auditoria no TRT da Paraíba.
Ele vai verificar os critérios adotados na admissão de pessoal, despesas, concessão de diárias e outros atos administrativos nos últimos cinco anos pelo TRT.
A auditoria no TRT foi determinada pelo TST, depois das denúncias de nepotismo e irregularidades administrativas no TRT.

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