São Paulo, quarta-feira, 22 de novembro de 1995
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Bancos decidirão como cobrar seguro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos), Maurício Schulman, disse que ficará a critério de cada banco o repasse da contribuição do seguro de depósito aos clientes.
Ele descartou a possibilidade da criação de um mecanismo específico, como uma tarifa, para cobrar essa diferença.
O seguro de depósito foi criado para garantir os saques de clientes em bancos liquidados. O limite é de R$ 20 mil por pessoa em cada banco, independente da combinação de aplicações que possua.
Os bancos vão contribuir com 0,025% sobre o saldo mensal dos depósitos em conta corrente, caderneta de poupança, CDBs, RDBs, letras de câmbio, letras imobiliárias e hipotecárias.
Schulman disse que o governo vai impedir a fusão e a incorporação de bancos em boa situação financeira porque condiciona o acesso às linhas de crédito com juros subsidiados à intervenção do Banco Central na instituição que será comprada.
Ele criticou o fato de a fusão ou incorporação de bancos implicar, também, a indisponibilidade de bens dos controladores e administradores.
Ele classificou a MP como "muito dura" pela obrigatoriedade de tornar indisponíveis os bens dos controladores do banco incorporado para ter acesso aos empréstimos com juros de 2% ao ano.

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