São Paulo, quarta-feira, 22 de novembro de 1995
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Loja aceita cheque do Nacional

DA REPORTAGEM LOCAL

O fraco movimento do comércio está impedindo que os lojistas se tornem mais seletivos na aceitação de cheques, sobretudo depois da compra do Nacional pelo Unibanco e tendo como perspectiva que novas fusões devem ocorrer no mercado financeiro.
"O lojista não se conscientizou da fusão dos bancos. Hoje ele está mais preocupado em girar rapidamente os estoques. Perder o cliente é pior do que perder uma venda por falta de pagamento", diz Raul Sulzbacher, diretor de shopping centers da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FCESP).
No segundo dia útil após a fusão dos bancos, o comércio de rua, as lojas de shopping e os supermercados continuaram aceitando normalmente os cheques do antigo banco Nacional. "Está tudo normal", diz Girsz Aronson, dono da G. Aronson.
Ruy Nazarian, presidente do Sindicato dos Lojistas de São Paulo, conta que até mesmo os prazos dos pré-datados estão sendo mantidos pelos comerciantes.
"As lojas estão aceitando cheques para janeiro de 96", diz Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo. Para ele, o clima de tranquilidade que marcou a compra do Nacional permitiu que o comércio continuasse trabalhando normalmente.

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