São Paulo, quarta-feira, 22 de novembro de 1995 |
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Zé Elias vê desafio hoje
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Ele encara a partida contra o América como um desafio. "Ou vai ou racha", afirmou. "Ou vou bem ou machuco o tornozelo de vez", brincou. (JCA) Folha - Você volta num jogo difícil, contra uma equipe que joga duro. Não é uma situação arriscada? Zé Elias - Eu fiquei parado cinco jogos (Goiás, Sport, Inter, América de Cali e Santos). Fazia tratamento pela manhã e à tarde. Para mim, é melhor jogar do que ficar no departamento médico. Se o América joga duro, eu também não dou moleza. Acho ótimo voltar num jogo assim. Ou vai ou racha. Ou vou bem ou machuco o tornozelo de vez. Folha - Dá para suportar os 90 minutos? Zé Elias - Não sei. O importante é que eu já não sinto muitas dores. Às vezes incomoda um pouco, mas o médico me disse que é normal. Folha - Qual o segredo para derrotar o América? Zé Elias - O posicionamento em campo. Precisamos nos colocar bem e sair tocando a bola. Como eles precisam vencer, ainda mais jogando em casa, com a torcida empurrando, vamos ter espaço para organizar as jogadas. Folha - O Corinthians, principalmente depois da expulsão do Vítor, cedeu espaço para o Santos e perdeu o último jogo. Você é um jogador que entra duro. Não há o risco de nova expulsão na Colômbia? Zé Elias - Risco sempre há. Às vezes, acontece um lance em que a gente acaba entrando meio sem jeito na bola e é expulso. Eu conversei com o Júlio César (volante) e vamos tentar evitar expulsões. O problema é que nossa função é ingrata. Temos que cobrir as laterais e o meio, marcar, destruir jogadas... Texto Anterior: Corinthians muda estilo de jogo hoje na Colômbia Próximo Texto: Brasil usa a Tunísia para testar jogadores Índice |
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