São Paulo, quarta-feira, 22 de novembro de 1995 |
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Com apoio de Pelé, Hak concorre à presidência
MARCUS FERNANDES
O candidato da situação é amigo e advogado de Pelé. Hak manterá como vice o ex-jogador Clodoaldo Tavares Santana. "Tenho a promessa do Clodoaldo que, em caso de vitória da nossa chapa, ele dividirá comigo a responsabilidade pela administração do clube", afirmou. "Na eleição seguinte, ele será nosso candidato à presidência." A Agência Folha apurou que o nome de Clodoaldo, e não o de Hak, tinha o apoio da atual diretoria para a eleição de janeiro. Além da indicação expressa de Pelé, Hak contou com o apoio da Unicór, patrocinadora do clube. Ele disse que a continuidade do patrocinador, que ajuda o Santos a construir um centro de treinamento, não está ligada à sua reeleição, mas à manutenção da política "Pé no Chão", idealizada por Pelé. Segundo o ministro, a política se baseia em não gastar mais do que o clube arrecada, investir na reestruturação do patrimônio do Santos e apostar na revelação de jogadores jovens. Pelos estatutos do Santos, Hak não é candidato à reeleição. Ele foi alçado à condição de presidente no final de 94, com a saída de Miguel Kodja, suspeito de irregularidades administrativas. No tocante ao time profissional, Hak disse que a prioridade é a renovação do contrato de Giovanni e a contratação, em definitivo, do meia Vágner. "O Giovanni ganha R$ 15 mil por mês", disse Hak. "Se ele achar que vale mais, nós iremos conversar. Quero que ele continue aqui", completou. (MF) Texto Anterior: Vágner pede mais 'frieza' Próximo Texto: Santos pode virar algoz de paulistanos Índice |
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