São Paulo, sábado, 25 de novembro de 1995 |
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Ajuda providencial Na eleição de 86, dois candidatos a deputado estadual disputavam os votos em Guaraniaçu, no Paraná: Mário Pereira, que depois seria governador do Estado, e Luiz Henrique Bonaturra. Os eleitores da cidade reuniram-se no salão paroquial para ouvi-los. Primeiro, falou Pereira. Terminado seu discurso, era a vez de Bonaturra falar. Sua claque caprichou: do lado de fora, ouviu-se um grande foguetório para anunciar o discurso. A barulheira durou alguns minutos. Feito silêncio, Bonaturra assumiu o microfone, mas, antes que abrisse a boca, um homem entrou na sala berrando: - Mataram o meu cavalo! Curiosos, quase todos os presentes saíram para ver o que tinha acontecido. Deixaram Bonaturra olhando para bancos vazios. Lá fora, só viram um cavalo em disparada. O dono ficou aliviado: - Vai ver ele só desmaiou de susto com o foguetório... Alguns dos presentes não resistiram à brincadeira: o cavalo e seu proprietário só podiam ter sido contratados por Mário Pereira. Texto Anterior: Submerso; Dois lados da trincheira; Campo minado; Elogio inesperado; Reflexo; Menos atraente; Espelho Próximo Texto: Governo monta estratégia contra parecer de Miranda Índice |
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