São Paulo, sábado, 25 de novembro de 1995 |
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Produtores franceses desenvolvem projetos de intercâmbio com Brasil
CELSO FIORAVANTE
Blaise aproveita sua passagem pelo país para pesquisar possíveis cidades participantes do festival Fin-de-Siècle, evento previsto para os anos 1997, 1998 e 1999 e que discutirá o que se cria nas grandes metrópoles e como elas se projetam para o próximo milênio. Blaise já esteve no Rio de Janeiro, onde visitou a Fundição Progresso e o Museu das Imagens do Inconsciente (já está organizando uma mostra do acervo da entidade para março, em Nantes). Também ficou bem impressionado com o espetáculo de dança "Velox", de Deborah Colker. Blaise é diretor do Festival des Allumés, em Nantes, evento que nos últimos seis anos escolheu artistas e grupos de cidades "allumés" (iluminadas/loucas) para apresentações ininterruptas na cidade, entre 18h às 6h. Nos últimos seis anos participaram Barcelona, São Petersburgo, Buenos Aires, Nápoles, Cairo e Havana. Philippe Bouler é um dos responsáveis pela vinda, em 1992, do evento multimídia Cargo. O evento trouxe ao país, em um navio, grupos como o Mano Negra (música) e o Royal de Luxe (teatro). Bouler volta ao país como difusor da música francófona (França, Bélgica, Suíça, Canadá, colônias e ex-colônias francesas, como Argélia, Congo e Zaire) na América Latina, a partir de Buenos Aires. Com dois escritórios instalados, um em Nantes e outro na capital argentina, Bouler organiza agora nas duas cidades um concerto que une um grande músico francófono e um nativo do país, previsto para junho. A intenção é aproveitar a vinda do artista francês para trazê-lo também ao Brasil. "A experiência Cargo 92 provou que é possível uma intercâmbio estimulante entre novos artistas franceses e o público brasileiro", disse. Texto Anterior: Brissac faz mapeamento da metrópole Próximo Texto: Opinião alheia não deve nos intimidar Índice |
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