São Paulo, domingo, 26 de novembro de 1995 |
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Grupo surgiu após chacinas
RONI LIMA
Reunindo diferentes setores da sociedade civil, como empresários e líderes de organizações não-governamentais, o Viva Rio foi idealizado após dois crimes que abalaram o país: as chacinas da Candelária e de Vigário Geral. Os crimes não foram ainda julgados. O promotor do 2º Tribunal do Júri, Maurício Assayag, acredita que os julgamentos comecem no primeiro semestre de 96. Pela chacina da Candelária estão sendo processados três PMs e um serralheiro. Na madrugada de 23 de julho de 93, foram assassinadas oito crianças de rua perto da igreja da Candelária, no centro. Faziam parte de um grupo de cerca de 50 meninos e meninas, alguns acusados de praticar roubos. Na madrugada de 30 de agosto de 93, houve a chacina da favela de Vigário Geral, sendo mortas 21 pessoas. Os acusados pelo crime são PMs e ex-policiais. O Viva Rio começou a ganhar destaque no final de 93, quando propôs uma paralisação de dois minutos, em 17 de dezembro, para que todos refletissem sobre soluções para o Rio. O movimento organizou protestos e esteve por trás de iniciativas sociais e de debates para se discutir a recuperação econômica do Rio. Texto Anterior: COM QUE ROUPA Próximo Texto: Uma pessoa morre a cada 3 horas na cidade Índice |
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