São Paulo, domingo, 26 de novembro de 1995 |
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"Política é do presidente"
DENISE CHRISPIM MARIN
Segundo ele, o que se descreveu na imprensa como uma sucessão de enfrentamentos entre o presidente e o ministro da Economia refletiam desentendimentos entre o Congresso e o Poder Executivo. "Alguns legisladores traduziram como se fossem desentendimentos entre o Congresso e o ministro da Economia", disse ele. O que ele diz contar hoje para as reformas não é o apoio do Congresso, mas de Menem: "O presidente está conseguindo o apoio do Congresso à política econômica". O que houve depois da eleição de 14 de maio, afirmou Cavallo, foi uma tentativa de se dizer que a política econômica era do ministro da Economia. "Mas a intenção de criar uma aresta entre a política econômica e o presidente Menem foi rebatida. O presidente se colocou à frente da gestão, no Congresso, para a aprovação da política econômica que é dele". Cavallo evita comentar a candidatura do governador de Buenos Aires, Eduardo Duhalde, à sucessão do presidente Menem em 1999. "Não estou me ocupando dos temas políticos. Só dos temas econômicos", disse o ministro. Indagado se será candidato em 1999, Cavallo insiste que se ocupa apenas de temas econômicos. "Só sou candidato a ministro da Economia." (DCM) Texto Anterior: Entenda como funciona o plano Próximo Texto: Disputa interna é abafada por Menem Índice |
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