São Paulo, domingo, 26 de novembro de 1995 |
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A morte em vida
INÁCIO ARAUJO O formato cinemascope costuma ser prejudicado na TV. As superproduções, também. Em "Terra dos Faraós", os dois fatores atrapalham pouco. Primeiro, porque Howard Hawks odiou o cinemascope e, talvez por isso, os enquadramentos não se ressintam tanto da falta de tela larga. Depois, porque o filme é marcado, apesar da enorme produção, pela cerebralidade do autor. Quem chegar à sequência do fechamento do túmulo do faraó (e tudo gira em torno da construção de um túmulo, de uma morte em vida, a rigor) verá essa rara união de grande espetáculo com rigor absoluto.(IA) TERRA DOS FARAÓS (Land of the Pharaons). EUA, 1955, 105 min. Direção: Howard Hawks. Com Jack Hawkins, Joan Collins. Na Record. Texto Anterior: Seriado começou com um grande fracasso Próximo Texto: Amor, sublime amor Índice |
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