São Paulo, domingo, 26 de novembro de 1995 |
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Amor, sublime amor
INÁCIO ARAUJO Em relação aos tipos patológicos que o cinema mostra hoje em dia, "O Colecionador" é pura água de rosas. Um belo rapaz, apaixonado por sua coleção de borboletas, apaixona-se também por uma jovem (Eggar). Mas não sabe amá-la senão nos mesmos moldes: prendendo-a. O que o diferencia dos personagens atuais, é que o jovem se instala na fronteira entre o sublime e o doentio. O que, em matéria de amor, é quase a norma. Daí o filme de Wyler parecer se construir sobre um estranho postulado: o amor é que é, em si, patológico.(IA) O COLECIONADOR (The Collector). EUA, 1965, 117 min. Direção: William Wyler. Com Terence Stamp, Samantha Eggar. Na CNT/Gazeta. Texto Anterior: A morte em vida Próximo Texto: "Apresentadora é preconceituosa"; "Tocaia Grande" agrada leitor Índice |
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