São Paulo, segunda-feira, 27 de novembro de 1995 |
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Bala é achada no crânio de refém morto em sequestro no Morumbi
CRISPIM ALVES
Os exames periciais sobre a ação do Gate em uma tentativa de assalto a uma construção no Morumbi (zona oeste de SP) devem ficar prontos até amanhã. Durante a tentativa de assalto, dois ladrões mantiveram 18 operários como reféns em um barracão do 7 à madrugada do dia seguinte, quando o Gate invadiram o local. A ação terminou com a morte dos dois ladrões e dois reféns. Os policiais alegaram que os ladrões, que estavam armados com um revólver calibre 38 e uma pistola 9 mm, mataram os reféns. Resultados das perícias obtidos pela Folha mostram que os dois reféns morreram com um tiro na cabeça cada um e que um dos ladrões levou quatro tiros -o outro morreu com dois ou três disparos. Segundo os exames, um dos reféns recebeu o tiro na testa. A bala, que ficou alojada no crânio, não era do revólver calibre 38 de um dos ladrões. Os peritos estão concluindo novos exames para saber o calibre da bala e se ela foi disparada pela pistola dos ladrões ou por uma das submetralhadores 9 mm usadas pelos PMs na ação. O segundo refém levou um tiro que varou a cabeça. Essa bala não foi achada e o corpo foi removido antes da chegada dos peritos. Por causa disso, não foi possível, ainda, determinar o calibre da bala e qual o ângulo do tiro -que pode ser calculado com o exame do local. Segundo a Folha apurou, os tiros que atingiram os ladrões transpassaram seus corpos e as balas também não foram achadas. Como todos os corpos foram removidos antes da chegada dos peritos, é quase impossível determinar como e onde estavam os ladrões e os reféns no momento em que foram mortos. Texto Anterior: Acusados de necrofilia não são localizados Próximo Texto: Fim-de-semana tem pelo menos 19 assassinatos Índice |
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