São Paulo, terça-feira, 28 de novembro de 1995 |
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Alencar e Maia não vão participar
FERNANDO MOLICA; CLÁUDIA MATTOS
Nos últimos dias, Alencar tem feito críticas a entidades envolvidas na organização do ato. Maia também deverá ficar em seu gabinete. Ele justificou sua ausência alegando que a manifestação é da sociedade civil, e não de políticos. A exemplo do governador, Maia também fez críticas à manifestação, que, para ele, não tem um objetivo definido. Críticas No início de novembro, o prefeito fez circular entre assessores diretos um texto em que criticava uma série de propostas sobre segurança pública feitas pelo principal organizador do Reage Rio, o antropólogo Rubem César Fernandes. Maia não concordava, entre outros pontos, com a proposta de Fernandes de impedir a polícia de promover incursões violentas nas favelas. Para o prefeito, essa atitude beneficiaria os traficantes. O chefe de Polícia Civil, delegado Hélio Luz, e o secretário da Segurança, general Nilton Cerqueira, também não irão à passeata do Reage Rio. Segundo a assessoria de Cerqueira, ele não participará da caminhada e não tem nenhum compromisso agendado na hora em que ela se realizará. Luz disse que passará o fim da tarde e o início da noite "trabalhando como sempre". "A causa da violência todo mundo sabe que é a má distribuição de renda. Se o empresariado quiser resolver esse problema, não precisa fazer uma passeata por isso. É só se reunir e fazer", afirmou Luz. (Fernando Molica e Cláudia Mattos) Texto Anterior: Trem, metrô e barca serão gratuitos Próximo Texto: Não adianta ser só bonito Índice |
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