São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995 |
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Presidente não vê ajuda a bancos
DA ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE Fernando Henrique Cardoso negou que o governo favoreça bancos que não se ajustaram à estabilização da economia, ao participar da abertura do 2º Encontro Nacional das Donas de Casa e de Consumidores em Belo Horizonte."No começo (do Plano Real) se dizia que não, se dizia que ia ser contra o trabalhador e a favor dos bancos. Eu não sei se hoje alguém pode dizer que os bancos estão favorecidos pelo Real. Pelo contrário, os bancos estão tendo de se ajustar duramente à nova realidade, na qual não podem ganhar às custas do povo." A compra do Banco Nacional pelo Unibanco foi viabilizada com a garantia de que o Banco Central administraria a parte ruim do Nacional. O governo concedeu crédito de R$ 4 bilhões para sanear essa parte recebendo como garantia títulos pobres. Ele não citou ontem especificamente essa transação. FHC defendeu o acesso à informação discriminada sobre o percentual de imposto imbutido em cada produto e a criação de mais órgãos de defesa do consumidor. O presidente fez um balanço positivo do Plano Real, atribuiu às donas de casa parte do sucesso do plano e defendeu a organização da sociedade em defesa dos direitos do consumidor. Lembrou a participação no primeiro encontro das donas de casa em 1º de julho de 94, o primeiro dia do Real. Texto Anterior: Sivam silencia FHC em viagem a Minas Próximo Texto: 'Grampeados' assumem pedido de encontro Índice |
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