São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995
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Metroviários desistem de ir à greve agora

DA REPORTAGEM LOCAL

Em assembléia realizada ontem, os metroviários de São Paulo decidiram acatar a sentença do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e encerraram a "campanha salarial de emergência".
O TRT concedeu R$ 250,00 a cada um dos 8.000 funcionários do Metrô a título de "participação nos resultados". A participação será paga no dia 5 de janeiro de 96, desde que a empresa continue superavitária.
Quando o governador Mário Covas (PSDB) tomou posse, o Estado bancada 22% da tarifa.
Os trabalhadores ganharam 60 dias de estabilidade. Uma comissão mista entre o sindicato e a empresa vai apresentar uma proposta para uma política definitiva de participação nos resultados para os empregados do Metrô.
O presidente do Sindicato dos Metroviários, Pedro Augustinelli Filho, disse na assembléia que a "sentença do tribunal não é nenhuma Brastemp".
Mas ele propôs à categoria que não fosse à greve em função da conjuntura. A data-base dos metroviários é 1º de maio. Até lá, a chance de greve está praticamente descartada.
O Metrô transporta cerca de 2,6 milhões de passageiros diariamente. A paralisação do sistema reflete mais na cidade do que as greves dos motoristas de ônibus.

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