São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995
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Excesso de consumo é descartado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Roberto Mendonça de Barros, disse que o governo não teme consumo excessivo no fim de ano.
Ele afirmou que as medidas anunciadas anteontem pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para incentivar o consumo não provocarão crescimento exagerado das vendas. "Temos segurança de que as vendas serão melhores neste ano, mas sem exageros".
O conselho aprovou o parcelamento de 50% das dívidas com cartão de crédito em até três vezes, estendeu o prazo para compra a crédito de três para seis meses e abriu consórcio para eletrodomésticos e eletroeletrônicos com prazo mínimo de 24 meses.
Mendonça de Barros disse também que não há riscos de desabastecimento. "Estamos com o mercado absolutamente abastecido e temos oferta", afirmou.
Segundo o secretário, as medidas anunciadas ontem vão aliviar os consumidores inadimplentes, que passaram por um "processo penoso" nos últimos meses.
Ele disse que a liberação para a formação de consórcios não irá pressionar a procura pelos bens, já que sua implantação não será imediata. "Vai levar alguns meses para a autorização e formação dos grupos", afirmou.

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