São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995 |
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Atividade industrial cresce 4,3% em SP
ANTONIO CARLOS SEIDL
O resultado mostra uma reversão da tendência de queda que vinha caracterizando a atividade industrial desde a introdução das medidas de contenção do consumo pelo governo em março deste ano. "A expectativa de que estávamos saindo do fundo do poço começa a se confirmar", afirma Boris Tabacof, diretor titular do Departamento de Economia da Fiesp. Ele atribuiu a reversão da queda à quatro fatores: "desova" de estoques; utilização de recursos externos para financiamento com juros mais favoráveis; redução da inadimplência e superação das dificuldades nos contratos do setor de construção civil. Segundo o diretor da Fiesp, não se pode ainda falar em retomada do processo de crescimento, apesar do melhor resultado. Isso porque, disse, os juros ainda continuam muito altos, desestimulando investimentos, e o crédito restrito, inibindo o consumo. A Fiesp, disse, acredita em estabilidade nos próximos meses. Para a entidade, as medidas de incentivo ao consumo anunciadas anteontem pelo governo ainda são "moderadas" mas representam uma sinalização "positiva". O INA de outubro continua negativo, porém, em relação ao mesmo mês de 94, registrando queda de 6,8%. Com relação ao pico da atividade industrial este ano, em março, o INA de outubro registra queda de 19%. As vendas reais da indústria também tiveram resultado positivo em outubro com um crescimento de 1,1% em relação a setembro. Mas mostra desempenho negativo na comparação com outubro passado (-5,9%) e março deste ano (-21,7%). (ACS) Texto Anterior: Aumento de energia é maior em São Paulo Próximo Texto: Funcionários da Scania aprovam jornada de 40h Índice |
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