São Paulo, segunda-feira, 4 de dezembro de 1995 |
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Classificação antecipada desmotiva o time
VALMIR STORTI
A falta de motivação no segundo turno fez com que a melhor defesa do campeonato no primeiro turno (0,36 gol sofrido/jogo) chegasse no segundo à média de 1 gol/jogo -aumento de 177%. Mesmo assim, essa é a quarta defesa menos vazada do turno. A queda é sintoma de um afrouxamento da marcação. O Fluminense, que, no primeiro turno, foi o terceiro time em desarmes -176 por jogo-, caiu para a sexta posição no ranking, com 159 desarmes -queda de quase 10%. A troca de bola entre os jogadores também piorou no segundo turno, em 7,1%. O número de bolas perdidas aumentou de 36 para 44 por jogo (crescimento de 22%). Esse fenômeno se refletiu no tempo de posse de bola -que caiu 7,8%, de 22min55 para 21min22. No ataque, porém, verifica-se que as ausências de Renato Gaúcho dotaram a equipe de maior senso coletivo. O número de assistências dobrou de duas para quatro e o aproveitamento das finalizações (certas em relação ao total) melhorou em quase 10%. Esses índices, porém, não foram suficientes para tirar do Fluminense a posição de pior ataque do Brasileiro (0,82 gol/jogo). Para a reabilitação, o Fluminense deve apostar na velocidade de Valdeir e Renato Gaúcho, já que o aproveitamento de lançamentos do time (67%) é o melhor do campeonato, embora só seja utilizado nove vezes por partida, o menor índice dos semifinalistas e o 14º do campeonato. (VS) Texto Anterior: Equipe reforça a marcação e conquista vaga Próximo Texto: Crise no segundo turno causa troca de técnico Índice |
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