São Paulo, segunda-feira, 4 de dezembro de 1995 |
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Crise no segundo turno causa troca de técnico
VALMIR STORTI
No segundo turno, o time caiu tanto que a diretoria demitiu o treinador Ênio Andrade, que levou a equipe à melhor campanha desde o Brasileiro de 1989. A menor variação é verificada nos desarmes. No primeiro turno, os cruzeirenses fizeram 149 desarmes por jogo e, no segundo, 143 (menos 4,1%). A partir daí, só há disparates. Os mineiros baixaram em 20% sua média de faltas (de 35 para 28) e mantiveram a posse da bola por mais 22,9% do tempo (de 22min09 para 27min13), graças a um aumento de 25,6% na troca de passes (de 273 para 343). Mas esses índices não escondem a queda do time. O principal problema do treinador Jair Pereira, o substituto de Andrade, será administrar a queda no rendimento do ataque. No segundo turno, o Cruzeiro abandonou a liderança do futebol solidário, caindo de sete assistências por partida para duas, queda de 71,4%. O número de finalizações, que era de 18 caiu para 10 (menos 44,5%). As certas foram de oito para três -62,5% a menos. O número de gols por jogo desabou de 2,1 gols por partida para 1,1. Nesse item, a queda foi grande, de 47%. O que deve estar atormentando Pereira é que também há problemas na defesa. O time, que levara um gol por partida no primeiro turno do Brasileiro, passou a ver a bola entrar em seu gol 38% mais vezes, já que sua média no segundo turno foi de 1,38 sofrido. (VS) Texto Anterior: Classificação antecipada desmotiva o time Próximo Texto: ANTEONTEM Índice |
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