São Paulo, quinta-feira, 7 de dezembro de 1995
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MST acusa exploração ilegal de mão-de-obra

LUIZ MALAVOLTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BAURU

O Ministério do Trabalho está investigando denúncia do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de exploração ilegal de mão-de-obra de adultos e adolescentes em uma fazenda do Instituto Florestal de São Paulo.
A fazenda Núcleo Colonial Monções, com 30 mil hectares, fica em Iaras (318 km a oeste de São Paulo). As terras pertencem ao governo federal, mas há 32 anos estão cedidas para o Instituto Florestal de São Paulo.
No local, o instituto, órgão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, promove reflorestamento de pinus e eucaliptos, que são explorados comercialmente.
O subdelegado substituto do Ministério do Trabalho em Bauru (345 km a noroeste de São Paulo), Sílvio Carlos Pereira, disse ontem que particulares exploram madeira e a resina do pinus.
Pereira disse que o MST calcula em 4.000 o número de pessoas que estariam trabalhando atualmente em toda a região e seriam vítimas de exploração por parte de madeireiras e de extração de resina.

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