São Paulo, quinta-feira, 7 de dezembro de 1995
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Otacílio não quer espaços

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

Um morador do subúrbio pobre de Campo Grande (zona oeste do Rio), que estudou datilografia para ser bancário, será o principal marcador de Giovanni hoje.
Otacílio, 22, fez teste no São Paulo neste ano, mas foi recusado.
(MM)

Folha - Como você analisa Giovanni?
Otacílio - É um craque.
Folha - Como pretende marcá-lo?
Otacílio - Em cima, sem dar espaço. Se deixar jogar, não tem jeito.
Folha - Quem é o favorito para se classificar?
Otacílio - Concordo com o "professor" Joel: era mais difícil ficar em 1º de 12 para ir às semifinais do que ganhar de um e chegar à final.
Folha - Você já jogou no Maracanã?
Otacílio - Só 20 minutos contra o Guarani, quando me contundi.
Folha - Como você veio para o Fluminense?
Otacílio - No meio do ano, o time fez um jogo para avaliar os reservas. O Bonsucesso, onde eu jogava, foi o adversário. Gostaram de mim e me contrataram.
Folha - Você está feliz aqui?
Otacílio - Você nem sabe como.
Folha - Em que você gasta o que ganha?
Otacílio - Na reforma da casa da minha família em Campo Grande, para a chegada do bebê (a noiva do jogador está grávida).

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