São Paulo, quinta-feira, 7 de dezembro de 1995 |
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Caminhar pode ser boa opção
CARLOS MAGNO DE NARDI
A capital do Uruguai conserva edifícios do início do século, antigas casas caracterizadas por amplos pátios espanhóis e vários monumentos históricos como o Teatro Solis, inaugurado em 1856 junto à praça Independência e a poucos quarteirões da Catedral Metropolitana. Caminhando pela zona central, Montevidéu mescla construções antigas, espanholas e inglesas em sua maioria, com edifícios modernos e ao estilo dos anos 50, como o hotel Casapueblo, uma enorme escultura de Carlos Paéz Vilaró. Apesar da divergência, se mantém uma harmonia de formas e espaço. No início da avenida 18 de Julho, a principal da cidade, fica o Palácio Salvo, um dos mais altos da cidade numa arquitetura inglesa, hoje um misto de comércio e residência. No final da avenida, há ainda o monumento dos Constituintes de 1810 e o mausoléu subterrâneo onde estão os restos mortais do mártir José Gervasio Artigas. Alguns quilômetros à frente, está a estação ferroviária de Montevidéu, construída em 1915 só com material importado da Inglaterra. Se estiver numa "van", o passeio pode ser preenchido pelas ondas das rádios uruguaias com repertório variado, que reúne, em poucos minutos, tangos, música regional e, até mesmo, Xuxa. (CMN) Texto Anterior: Montevidéu é fruto da cultura imigrante Próximo Texto: País é o nosso inimigo mais querido Índice |
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