São Paulo, sábado, 9 de dezembro de 1995
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Professora diz ser vítima de injustiça

RENATA RODRIGUES
DA FOLHA SUDESTE

A professora Maria Luíza Abaurre, acusada de ter favorecido alunos do Curso e Colégio Integral no vestibular da primeira fase da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), disse ontem à Folha na entrada de seu prédio que está sendo vítima de uma "grande injustiça".
Maria Luíza e o professor Francisco Furlan, que fazem parte de comissão que seleciona questões para as provas da Unicamp, elaboraram um exercício para a apostila do Curso Integral, em Campinas (onde davam aulas), semelhante a um dos temas da redação da prova de primeira fase da Unicamp.
Os dois e a irmã de Maria Luíza, Maria Bernadette Abaurre, foram afastados da Coordenação Acadêmica e de Pesquisa do Vestibular durante a realização de uma sindicância para apurar o caso.
A primeira fase da Unicamp foi cancelada no dia 4 de dezembro. As novas provas serão realizadas no dia 14 de janeiro de 96.
Maria Luíza e sua irmã Maria Bernadete deram as declarações à Folha quando chegavam em um carro importado marca Suzuki ao edifício onde moram, em Cambuí.
Maria Luíza disse que ela e sua irmã estão sendo injustiçadas e que receberam orientação dos advogados para não falar sobre o assunto até que sejam apuradas as denúncias pela sindicância.
Maria Luíza disse que "no momento certo" vai falar sobre as acusações. Elas estavam ainda acompanhadas por uma mulher que preferiu não se identificar.

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