São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 1995 |
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Homens entram no mercado de cosméticos em domicílio
MÁRCIA DE CHIARA
No ano passado, 5% dos consultores dos produtos da Natura eram homens. Em 95, a participação masculina subiu para 8%. "Os homens estão perdendo a sua colocação no mercado de trabalho e buscando na revenda de cosméticos um novo negócio", diz Alessandro Carlucci, gerente comercial da Natura. Um sintoma de que o aumento da presença masculina foi desencadeado pelo crescimento do desemprego, diz ele, é que, quando os homens decidem vender produtos em domicílio, eles normalmente se dedicam em tempo integral. Como empresário do próprio negócio, uma jornada de trabalho de oito horas por dia e uma carteira média de 250 clientes, é possível tirar líquidos a cada mês R$ 2.000 com a venda de cosméticos em domicílio. A Avon, outra gigante da venda de porta em porta, confirma a tendência da maior presença dos homens em um mercado de trabalho reservado para mulheres. "Está aumentando a participação masculina no nosso time de revendedores", diz Marcos Tadeu Guimarães, gerente regional de vendas da Avon. Hoje, eles são 2% dos 450 mil revendedores da empresa. Segundo a Avon, indiretamente, os homens também têm se tornado vendedores de cosméticos. Nestes casos, a mulher é cadastrada, mas também oferece os produtos. Texto Anterior: A compra do Econômico Próximo Texto: Desempregada dribla crise vendendo batatas fritas Índice |
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