São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Aviação é mercado restrito

GERALDO MAGELLA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL

O estudante que sonha em cursar engenharia aeronáutica para projetar foguetes e aviões pode levar um susto após a formatura. A maioria dos profissionais formados pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) está longe desse mercado de trabalho.
A existência de poucas indústrias do ramo existentes no país, como a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) e a Helibrás (Helicópteros do Brasil), combinadas com as ofertas salariais de outras empresas, contribuem para a "fuga" dos profissionais.
Formado em aeronáutica na turma de 1994, Augusto César Pinheiro, 24, trabalha com engenharia de produto na Ford do Brasil. "Primeiro procurei emprego nas empresas aéreas. Mas os salários são bem maiores na área automobilística", disse.
Mas, às vezes, a paixão fala mais alto. "Desde pequeno, sempre gostei de aviação", diz Luis Fernando Daud, 29, que trabalha com engenharia de manutenção aeronáutica na TAM.
Segundo Luis Fernando, que também tem brevê (licença) de piloto privado, o mercado está "meio complicado". "As empresas aéreas não têm contratado muito, mas o engenheiro do ITA não precisa se preocupar com emprego. As ofertas sempre aparecem".
(GMB)

Texto Anterior: PARA LEMBRAR
Próximo Texto: Considerada difícil, prova do ITA inicia amanhã
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.