São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 1995 |
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Banda é acusada de descumprir contrato
ALEXANDRE SECCO
Segundo ele, a banda foi contratada pela sua produtora, a BW, para um show em 27 de maio último. Ele diz que só ficou sabendo do cancelamento porque a companhia aérea telefonou avisando que os bilhetes não haviam sido retirados. "Tive um prejuízo enorme, vendi carro, casa e fazenda", diz Oliveira. Além do prejuízo o empresário afirma ter ficado "sujo na praça de Brasília", por isso fechou sua antiga produtora e abriu uma empresa com nome novo. "Agora, se eu ganhar a ação contra eles vou querer uns R$ 850 mil", afirma (na ação judicial o advogado Dílson Carvalho da Cunha cobra R$ 600 mil). Oliveira diz que pretende se encontrar com o empresário da banda em São Paulo. A Justiça de Brasília já expediu documento mandando que a banda seja citada e intimada a prestar esclarecimentos. A Petra toca hoje em SP. No dia marcado chegaram em Brasília caravanas e ônibus de vários Estados. O empresário diz que não pôde avisar os fãs a tempo. Ele pretendia arrecadar cerca de R$ 700 mil com a venda de ingressos. Segundo o empresário, seu investimento ficou em R$ 127.600,00, para pagamento de cachê, compra de passagens aéreas e divulgação. O contrato teria sido intermediado pelo produtor Gerson Prates, da cidade de Hortolândia. Oliveira disse que não sabe mais onde encontrá-lo. "Ele sumiu." A Folha procurou Prates, por telefone, em Hortolândia e São Paulo. Ele não foi encontrado. Seu nome não consta nas listas telefônicas. O show do grupo gospel em Brasília seria a estréia do empresário no ramo de shows internacionais. Ele disse que continua no ramo. "Mas agora nada de pagamento adiantado." Texto Anterior: Artista mete bala em livro de 896 páginas Próximo Texto: Obra de Jorge Amado ganha versão em revista Índice |
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