São Paulo, domingo, 17 de dezembro de 1995
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Ataque do Santos repete o estilo dos anos 60

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

Os números mostram que o ataque do Santos joga num estilo parecido com o dos anos 60: tabelas, dribles e ataque coletivo.
Dez gols vieram de passes da esquerda e seis, da direita.
Mesmo com futebol de conjunto, o Santos não aboliu os dribles, um dos maiores símbolos do futebol até os anos 70.
Cada um dos quatro titulares de meio e ataque (Vágner, Jamelli, Giovanni e Robert) dá mais de cinco dribles por partida.
No Botafogo, em contrapartida, só Donizete supera essa marca. Donizete é, aliás, o maior driblador da final: (8,7 dribles por jogo, contra 8,1 de Giovanni).
O defeito de Donizete é seu índice de erros de passes, que chega a quase 30%. De cada dez passes, ele erra três. Num desses passes errados, o Santos criou a jogada do seu gol no jogo do Maracanã.
O Santos leva vantagem no fato de todos os jogadores de meio-campo e ataque saberem finalizar. Levando em conta os quatro meias e dois atacantes titulares, mais os reservas Whelliton, Macedo e Marcos Paulo, todos já marcaram pelo menos um gol na competição. Cada titular já fez, pelo menos, dois.
No Botafogo, os gols estão muito mais concentrados. Túlios fez quase a metade (22 em 45), mas os meias Leandro e Beto não fizeram nenhum.
(MD)

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