São Paulo, segunda-feira, 18 de dezembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Balconista é morto em roubo a banca de fruta

DA REPORTAGEM LOCAL

O balconista Jucely Dias Conceição, 21, foi morto a tiros ontem, às 4h40, em um assalto a banca Ibirapuera Flores e Frutas na esquina da rua João Lourenço com a avenida República do Líbano, na Vila Nova Conceição (zona sul de São Paulo).
A banca funciona durante 24 horas. Conceição trabalhava na Ibirapuera havia dois anos.
Na hora do crime, ele e o também balconista Antônio João Carnielli, 47, estavam conversando atrás do balcão quando chegou um homem branco e magro que tinha cabelos ruivos, cerca de 1,65 metro de altura e que aparentava também ter 35 anos.
O ladrão pulou por cima do balcão da banca e exigiu o dinheiro do caixa. O balconista tentou levantar-se do banquinho onde estava sentado, mas foi alvejado pelo assaltante que, em seguida, pegou o dinheiro e fugiu.
A ação do ladrão não durou mais do que cinco minutos. A proprietária da banca, a comerciante Fabíola Patrícia Fonseca José, 23, foi avisada por Carnielli e levou o balconista ao pronto-socorro do Hospital São Paulo, onde Conceição morreu.
A PM foi chamada e tentou capturar o assaltante, mas ele conseguiu escapar. Até as 16h de ontem, a polícia não havia conseguido prendeu ou identificar o assaltante. Fabíola não soube informar quanto foi roubado do caixa para a polícia.
O 15º DP (Itaim Bibi) registrou o caso, abriu inquérito para apurar o crime e pediu a assessoria do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Os peritos policiais foram examinar o local do roubo para tentar encontrar pistas do assassinato, mas não divulgaram o resultado dos exames.

Texto Anterior: Consulado dos EUA pode parar em SP; Fleury depõe sobre Carandiru amanhã
Próximo Texto: Justiça interrompe programas em São Paulo
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.