São Paulo, segunda-feira, 18 de dezembro de 1995
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Renato competirá com a nata do surfe mundial

CÉLIA ALMUDENA
DA REPORTAGEM LOCAL

Renato Wanderley vai ter muito trabalho em 96. É que ele é o único brasileiro que, este ano, passou para o WCT (primeira divisão do surfe mundial).
Ele estará acompanhado por outros sete brasileiros, que conseguiram permanecer na primeira divisão: Teco Padaratz, Fábio Gouveia, Victor Ribas, Renan Rocha, Jojó de Olivença, Peterson Rosa e Guilherme Herdy.
Para chegar à primeira divisão um surfista deve ficar entre os 16 melhores do WQS (segunda divisão), que substituem os 16 piores do WCT.
"Minha estratégia nesse meu primeiro ano do WCT vai ser não dar mole para ninguém e pegar todas as ondas", explica.
Admirador do surfe de Kelly Slater, ele diz que vai jogar de igual para igual em todas as baterias, não importa o adversário.
"O Kelly faz manobras inacreditáveis. É o cara que tem mais habilidade. Mas se eu cair com ele vou jogar pra cima."
E ele não está mentindo. Na etapa carioca do WCT deste ano ele enfrentou Kelly de igual para igual. Resultado: Kelly marcou 26,8 pontos e Renato, 26,1.
Mas a bateria que ele nunca vai esquecer também aconteceu no Brasil, mais precisamente em Florianópolis. "Se eu passasse uma semifinal do Hang Loose, garantiria a vaga no WCT. Fiquei amarradão de ter passado."
Agora ele já está preparando as malas para correr o mundo atrás das etapas do WCT e também do WQS, "se me dar mal no WCT, garanto a vaga para 97 através do WQS". Para isso ele vai contar com apoio integral de seu patrocinador, MCD, da família e da namorada, "quero levá-la em alguma viagem".
(CA)

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