São Paulo, sexta-feira, 22 de dezembro de 1995
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Justiça decide processar PMs do Guarujá por corrupção

MARCELO GODOY
DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz Lauro Escobar Junior, da 2ª Auditoria do Tribunal de Justiça Militar, decidiu abrir processo contra 11 oficiais, dois sargentos e dois soldados da PM, sob a acusação de corrupção. Eles teriam participado da "caixinha" da PM do Guarujá (87 km a sudeste de SP).
O grupo movimentou, segundo denúncia do promotor Luiz Roque Lombardo Barbosa, US$ 500 mil para montar um esquema de segurança ilegal com homens do batalhão da PM, que patrulharam praias do Guarujá no verão de 1994.
O dinheiro teria sido dado pela prefeitura, sem que houvesse convênio entre Estado e município. Os oficiais teriam montado uma escala paralela de serviços e aconselhados os subordinados a não depositar o dinheiro em bancos.
Entre os acusados estão o ex-comandante do 21º Batalhão da PM, tenente-coronel Antônio Maria Claret, o ex-subcomandante do batalhão major João Claudino Fernandes e o ex-chefe do gabinete da prefeitura do Guarujá, tenente José Messina Filho.
A Folha procurou ontem o coronel Gilberto Carvalho, comandante do policiamento do interior, para que fosse autorizada a entrevistar os acusados. Carvalho não havia dado resposta até as 23h. Os acusados negam a existência do esquema ilegal.

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