São Paulo, quarta-feira, 27 de dezembro de 1995
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Scrosese une Sharon Stone e De Niro

DANIELA FALCÃO
DE NOVA YORK

Dois dos atores mais idolatrados pelo público norte-americano, Robert De Niro e Sharon Stone, estão juntos no novo filme de Martin Scorsese: "Cassino".
A dupla presença já seria razão suficiente para explicar a atenção que o filme vem recebendo desde que estreou nos EUA, no início de dezembro.
Mas o que fez com que os holofotes da mídia se virassem para "Cassino" foram as acusações de que Scorsese teria feito um filme violento demais e que glamourizava a atuação da Máfia.
O diretor não concorda que o filme abuse da violência, mas diz que na época em que a Máfia tinha poder, os EUA eram mais charmosos mesmo.
"Cassino" é baseado numa história real sobre o domínio da Máfia italiana nos cassinos de Las Vegas nas décadas de 60 e 70. Todos os fatos do filme são verídicos e estão registrados em depoimentos prestados à Corte Federal dos EUA.
"Não estou inventando nada. A questão é que Las Vegas perdeu todo o glamour desde que a Máfia foi expulsa. Hoje aquilo lá parece uma Disneylândia para a classe média norte-americana. E não há nada mais cafona do que isso", afirmou Scorsese à Folha.
Quem assistiu "Os Bons Companheiros" terá a sensação de já ter visto "Cassino".
Os dois filmes são muito parecidos mesmo. Além de dirigidos por Scorsese, ambos foram escritos por Nicholas Pileggi e têm no elenco Robert De Niro e Joe Pesci.
Tudo dá certo até a chegada na cidade de Nicky Santoro, amigo de infância de Rothstein e criador de caso por natureza.
A atriz Sharon Stone completa o triângulo interpretando Ginger McKenna, ex-garota de programa que se casa com Rothstein e tem um caso com Santoro.
A atriz disse que, ao trabalhar com Robert De Niro em "Casino", transformou um de seus maiores sonhos em realidade.

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Sobre Sharon Stone à pág. 5-3

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