São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 1995 |
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Consórcios inibiram a concorrência
ELVIRA LOBATO
Segundo o presidente da Embratel, Dílio Penedo, até o final do primeiro semestre de 1995 quatro empresas eram candidatas a alugar canais de satélite para explorar o serviço no país. Três desistiram depois que foi anunciada (no dia 10 de julho) a associação entre o magnata das comunicações, Rupert Murdoch, o empresário Roberto Marinho, das Organizações Globo, e a Televisa, maior grupo de comunicação do México. Até então, só havia um consórcio formado para prestar o serviço: o Galaxy Latin America, formado pelos grupos Abril, Cisneros (Venezuela), Multivisión (México) e pela norte-americana Hughes, uma divisão da gigante General Motors. O megaconsórcio criado por Murdoch foi reforçado com a adesão da TCI, maior empresa de TV paga por cabo dos EUA e, assim como o Galaxy, pretende atingir todo o mercado latino-americano. O presidente da Emmbratel não revela o nome das empresas que desistiram, depois que o superconsórcio Globo/Murdoch/Televisa/TCI foi divulgado. A quarta empresa, que manteve a decisão de alugar um transponder (retransmissor) no satélite, é o grupo Multicanal, sócia da Globo em várias operações de TV paga por cabo e da distribuidora Net Brasil, junto com a RBS. Segundo informações do mercado, a empresa usaria o espaço no satélite para transmitir programação para TVs pagas por cabo, e não para competir no mercado das miniparabólicas. (EL) Texto Anterior: Grupo Abril já tem 11 sócios estrangeiros Próximo Texto: 'Negócio da China' chega ao sertão do Nordeste Índice |
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