São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 1995 |
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a Internet na terra
MARIA ERCILIA entrada no mercado de Internet ao longo do ano. A Microsoft Network também terá no ano que vem um "franchise" no país. Curiosamente, nenhum grande provedor de acesso à Internet conseguiu ainda entrar em operação, exceto o Banco Rural.Todos culpam a falta de linhas telefônicas por suas dificuldades. A IBM, por exemplo, já deu dois "alarmes falsos" de que estaria para entrar em operação. Na prática, existem umas poucas empresas nas maiores cidades do país oferecendo conexões a preços não muito amigáveis. A rede prometida pelo governo, administrada pela Rede Nacional de Pesquisas (RNP), está desde julho empacada em promessas e adiamentos. A RNP culpa a Embratel pelo atraso na entrega das linhas. "Paramos de prestar contas da ampliação da RNP de pura vergonha", afirma Tadao Takahashi, coordenador-geral da RNP. "As linhas só começaram a 'desovar' mesmo em novembro." O jogo de empurra entre as estatais de telefonia e as empresas de acesso à Internet é geral. Um provedor de acesso de porte médio precisa de umas 200 linhas só para começar. Os maiores já querem logo duas mil. Isso num país onde uma linha telefônica pode custar R$ 4 mil. A Internet está obrigando o país a lidar com vários atrasos ao mesmo tempo. O pior deles é a estrutura de telefonia. O Brasil tem nove linhas telefônicas para cada cem habitantes. Texto Anterior: a Internet na terra Próximo Texto: a Internet na terra Índice |
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