São Paulo, quinta-feira, 2 de fevereiro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Secretário determina blitze no Paraná
DA AGÊNCIA FOLHA * Todas as casas que vendem fogos de artifício no Paraná serão vistoriadas pela polícia.A determinação é do secretário de Segurança Pública do Paraná, Cândido Martins de Oliveira. A vistoria deveria começar ontem. A medida pretende evitar acidentes como o de Pirituba (zona norte de São Paulo), onde 15 pessoas morreram devido à explosão de uma loja de fogos de artifício. As vistorias vão apurar onde estão localizadas as lojas, as condições do depósito e de transporte e pontos de venda clandestinos. "Os que tiverem situados em zonas residenciais terão que se mudar. Caso contrário terá o alvará cassado", afirmou Oliveira. Em novembro de 90, três pessoas morreram e seis ficaram feridas na explosão de uma camionete carregada com fogos. A camionete estava estacionada em frente à loja Lanza Show, no centro de Curitiba, que comercializa fogos de artifício e é uma das mais tradicionais da cidade. Em Diadema (ABCD), o comerciante Otávio Cunha da Silva, 50, foi preso anteontem acusado de vender fogos de artifícios sem autorização. A PM apreendeu caixas de rojões e bombas. Em Santos (72 km a sudeste de SP), bombeiros encontraram ontem duas toneladas de fogos armazenadas irregularmente em uma loja. O certificado de vistoria estava vencido. Os donos retiram o material do local. Em São Vicente (67 km a sudeste de SP), fiscais municipais vistoriam a Casa de Umbanda Santa Rita, do mesmo proprietário da casa de fogos que explodiu em Pirituba. Não foram encontrados fogos de artifício no local. Em Bauru (345 km a noroeste de SP), duas lojas que vendiam irregularmente pólvora e fogos de artifícios foram fechados ontem. *Colaborou a Folha ABCD. Texto Anterior: Local de explosão vira ponto turístico Próximo Texto: Pedra ameaça moradores de favela em SP Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |