São Paulo, quinta-feira, 2 de fevereiro de 1995
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Desempregado faz família refém por 10 h

RENATO STANCATI
DO NP

O desempregado Eliel Alves da Silva, 36, é acusado de manter sua própria família como refém por mais de dez horas, das 23h da noite de anteontem até 9h30 da manhã de ontem, no Jardim Imperador (zona leste de São Paulo).
Ele teria chegado a dar dois tiros no pé do filho, Fábio. O desempregado levou um tiro na boca durante um tiroteio com a polícia, mas passa bem.
Silva teria ficado irritado porque, no sábado, descobriu que os R$ 5.000 que escondia embaixo do sofá da sala haviam sumido.
Anteontem à noite, ele teria chegado em casa bêbado dizendo que alguém da família era o autor do "roubo".
Ele teria apontado um revólver para a mãe paralítica, Alvina, para ex-mulher, Maria, para o enteado, André, e para os filhos Fábio e Ana Paula.
Fábio —mesmo baleado—, André e Maria fugiram e chamaram a polícia, que cercou a casa.
Às 5h, o resto da família foi libertada. Alvina saiu da casa carregada, segundo a polícia.
Silva teria se recusado a sair da casa. Às 9h30, o tiroteio com a polícia começou.

Assassinato
Segundo depoimento de vizinhos, Silva agenciava menores para segurar faixas no trânsito, pedindo dinheiro para falsos doentes.

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