São Paulo, domingo, 5 de fevereiro de 1995
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'Falar de Fleury é desagradável'

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de um quinto lugar na eleição presidencial, o ex-governador Orestes Quércia, 56, tenta reorganizar sua carreira política.
Esse projeto passa, inicialmente pela tentativa de retomada do comando do PMDB paulista.
No início da tarde de anteontem, pouco antes de partir para Pedregulho (SP), sua cidade natal, onde passaria o final de semana, Quércia quebrou o silêncio e conversou com a Folha.
A seguir, alguns trechos da entrevista:
Folha - Por que o sr. anda desaparecido do cenário político, o que tem feito?
Quércia -Estou cuidando dos meus negócios, minhas empresas, a vida.
Folha - Depois de tanto tempo metido na política, é possível ficar longe de tudo, sem pelo menos dar uns telefonemas para os aliados?
Quércia - Não estamos totalmente afastados, estamos cuidando da reestruturação do partido aqui em São Paulo, que é um projeto importante.
Cuidar do partido é uma coisa que sempre fiz, minha dedicação sempre foi ao PMDB. Será importante fazermos bons diretórios agora na renovação de março.
Folha - Esta semana, com as eleições para líderes dos partidos e o comando do Congresso, o sr. também se movimentou?
Quércia - É natural que a gente dê alguns telefonemas...
Folha - O que o sr. achou da eleição do ex-presidente Sarney para a presidência do Senado?
Quércia- Prefiro não falar sobre esse assunto agora.
Folha - Como anda a sua relação com o ex-governador Fleury, estão brigados?
Quércia - Esse é um assunto desagradável...
Folha - Como o sr. vê a volta do caso das importações de Israel?
Quércia -É política do Ministério Público estadual. Tive uma vitória incontestável no STJ.

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