São Paulo, domingo, 5 de fevereiro de 1995
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Insegurança deve continuar

A ajuda internacional ao México deu algum alento às Bolsas de Valores brasileiras, mas logo no dia seguinte o mercado mostrou-se inseguro e disposto a realizar algum lucro logo após qualquer alta.
O socorro aos mexicanos enfrenta problemas inclusive internos (a oposição não aceita o arrocho que será exigido) e, mais do que isto, há dúvidas sobre o êxito das reformas estruturais que o governo FHC vai propor ao Congresso no dia 16 de fevereiro.
O volume de negócios na Bolsa paulista continua baixo e os investidores estrangeiros estão retraídos. Para muitos, América Latina é uma coisa só.
Até que as emendas constitucionais propostas pelo governo FHC comecem a ser testadas no Congresso, as Bolsas devem continuar "andando de lado", se tanto.
Só uma efetiva evolução das reformas, permitindo desatar o nó do câmbio, poderá trazer fôlego consistente ao mercado acionário.

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