São Paulo, domingo, 5 de fevereiro de 1995
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Onde pegaria; Quem pode, paga; Preenchendo a lacuna; Nos Andes; Zona do perigo; Margem estreita; Na floresta; Em oferta

Onde pegaria
Luís Carlos Pimenta, da Vocal, revendedora Volvo, acha que se amanhã se decidir, na câmara setorial, pelo aumento de 20% para 35% no imposto de importação de automóveis, os modelos mais populares serão os mais afetados.

Quem pode, paga
Para Pimenta, o impacto do aumento do imposto de importação será menor para o público que, hoje, já está disposto a desembolsar somas superiores a US$ 40 mil por um automóvel.

Preenchendo a lacuna
Se o aumento do imposto se concretizar, as montadoras no Brasil devem aproveitar o espaço e concentrar seus esforços nas áreas mais afetadas pela medida.

Nos Andes
Não é só o cobre que reforça as reservas do Chile. Os turistas estrangeiros deixaram US$ 930 milhões no país em 1994, alta de 15% que colocou o setor entre os cinco que mais atraíram divisas. O número de visitantes, 1,6 milhão, deve aumentar 5% este ano.

Zona do perigo
O banco Geral do Comércio acha que o maior risco que a Gradiente corre está relacionado com a reforma fiscal, que aumentaria os impostos para as empresas que operam em Manaus. Mas considera suas ações boa oportunidade de investimento a médio prazo.

Margem estreita
A Gradiente deve manter a recuperação dos preços neste semestre, com altas de 5% a 8%. Depois voltariam ao nível anterior, comprometendo o lucro no ano, apesar do aumento das vendas decorrente da ampliação da capacidade instalada em 35%.

Na floresta
A Pantanal Linhas Aéreas começa em março a fazer a ligação entre Urucu, onde a Petrobrás explora petróleo, e Manaus, Carauari e Tefé, na Amazônia.

Em oferta
Os descontos oferecidos pela indústria automobilística devem ser maiores neste ano do que em 1994. Nos EUA. Os descontos que começam a aparecer vão de US$ 500, no caso da GM e da Ford, até os US$ 1.350 da Chrysler, segundo o "The Wall Street Journal".

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