São Paulo, domingo, 5 de fevereiro de 1995 |
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Agressão de Seginho pode estar no novo relatório
ANDRÉ FONTENELLE
Veja uma lista de alguns casos que deverão figurar no próximo informe, que está previsto para sair maio. Eles dão uma pequena idéia da variedade e quantidade de obstáculos à liberdade de expressão no mundo inteiro. Brasil - Em novembro, o repórter Gilvan Ribeiro, do Diário Popular, foi ferido na cabeça pelo técnico do Santos, Serginho, ex-jogador da seleção brasileira de futebol. O jornalista entrou na Justiça. O técnico Serginho foi demitido em decorrência do episódio. Hungria - Um terço dos jornalistas da rádio nacional foi demitida em janeiro de 94. Eram alcóolatras comunistas que bebiam no bar da rádio em troca de bons salários, disse um membro do governo, justificando as demissões. Irã - O Ministério do Interior proibiu em abril do ano passado a instalação de antenas parabólicas em todo o território do país e anunciou a retirada das antenas já instaladas. Cerca de 500 mil iranianos assistiam a canais ocidentais, o que o governo considera invasão cultural. Japão - Em abril, dois militantes de extrema direita tomaram como reféns dois jornalistas do Asahi Shimbun na sede do jornal em Tóquio, durante quatro horas, com um revólver e um sabre tradicional. Eles querem envenenar a sociedade, disseram os sequestradores, que se renderam. Rússia - Iuri Koroliov, diretor de fotografia de uma revista, foi encontrado carbonizado em seu carro, a caminho de casa, perto de Moscou, em novembro. Zaire - A corrupção é generalizada. Os jornalistas mais bem pagos em Kinshasa ganham US$ 20 por mês, menos que um saco de mandioca. (AFt) Texto Anterior: Organização dá apoio a jornalistas no front Índice |
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