São Paulo, domingo, 5 de fevereiro de 1995 |
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Honda XR 200R gasta pouco no 'off road'
JOTA SANTANA
E não é apenas o longo curso das suspensões o responsável pela sua altura: o assento, a 84,5 cm do solo, exige esforço para ser galgado. A partida elétrica facilita a tarefa de colocar em funcionamento o motor, de 196,9 cm3 de cilindrada e cerca de 19 cv de potência máxima a 8.000 rotações por minuto. Seu comportamento é satisfatório em baixas rotações, mas há tendência a superaquecimento seguido de perda de potência nessa condição de uso. O conjunto de suspensões tem desempenho surpreendente tanto no asfalto quanto nas trilhas ou em areia pesada. Todos os obstáculos e irregularidades do terreno são simplesmente ignorados. A suspensão traseira mantém sempre presa ao chão a roda motriz e ainda absorve impactos em manobras ousadas. O sistema de freios proporciona freagens seguras mesmo em situações onde seja exigido com rapidez. O disco dianteiro pode provocar travamento da roda se acionado de forma muito brusca. O câmbio é preciso, mas a falta de uma marcha final mais longa exige uso de rotações muito altas em velocidade de estrada. A XR 200R enfrenta com desenvoltura percursos pequenos e médios, e uso urbano. Tanto em trilhas como na areia, seu comportamento é o de ma verdadeira "fun bike" (moto de lazer), proporcionando muita diversão. Na estrada, não gosta de ultrapassar os limites da lei. Para facilitar seu uso "off road", a XR 200R vem com piscas ligados apenas por pinos fáceis de desconectar, encaixados. Sua maior virtude é o consumo de combustível: pode chegar a rodar mais de 30 quilômetros com um litro de gasolina, dependendo da maneira como é conduzida. Texto Anterior: Novo Protegé anda bem sem muito refinamento ;Interior Índice |
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