São Paulo, quarta-feira, 8 de fevereiro de 1995
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Pensando no futuro; Pondo a cunha; Outros planos; Sabatina; Permanente; Hora de definições; Para começar; Grande diferença; Preparação; Aliados

Pensando no futuro
ACM quer aumentar a bancada do PFL no Senado para se cacifar na sua atribulada relação com o Planalto. É que emendas constitucionais precisam passar pela Casa.

Pondo a cunha
No governo, a visita de Sérgio Motta a Roberto Marinho foi vista como uma tentativa do ministro de reforçar suas ligações com o empresário e tentar que fique neutro na sua disputa contra ACM.

Outros planos
De olho na presidência do Senado em 97, ACM pode ter um problema: a ala não-carlista do PFL planeja lançar Guilherme Palmeira (AL) para o cargo.

Sabatina
O jantar oferecido anteontem a Marco Maciel pelo publicitário Mauro Salles, com a presença de vários pesos-pesados do empresariado, transformou-se numa sessão de perguntas ao vice sobre reforma constitucional. Os monopólios mereceram
curiosidade especial.

Permanente
Maciel disse aos empresários que o Planalto não pretende se limitar a um ou dois pacotes de projetos de mudanças na Constituição. A idéia é manter o envio de propostas constitucionais ao Congresso durante todo o governo.

Hora de definições
Do líder do PMDB na Câmara, Michel Temer, ao falar da nova rodada de discussões do governo com os partidos sobre reforma constitucional: "A primeira reunião foi positiva, mas agora esperamos propostas mais concretas".

Para começar
Entre as hipóteses em estudo no governo para flexibilizar a estabilidade do funcionalismo está a de fixar um teto de 5% ao ano, por órgão, para demissões de servidores por ineficiência. No setor privado, a média é de 7% ao ano.

Grande diferença
Contas do ministro Reinhold Stephanes: a Previdência gasta US$ 35 bilhões com as pensões de 15 milhões de aposentados do setor privado. Já o Tesouro gasta US$ 10,5 bi com apenas 400 mil funcionários públicos inativos.

Preparação
A Fundap —órgão da Secretaria da Administração paulista— está promovendo reuniões com as bancadas paulistas sobre reforma tributária. Em pauta, o imposto sobre consumo e fórmulas para evitar a guerra fiscal entre Estados.

Aliados
O deputado Arnaldo Faria de Sá (SP) prevê grandes dificuldades para o governo aprovar mudanças na Previdência na revisão constitucional. Em especial, com as mudanças na aposentadoria dos servidores públicos. E ele é do PPR.

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