São Paulo, domingo, 12 de fevereiro de 1995
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Exército amplia rede de colégios militares

EVANDRO EBOLI
DA AGÊNCIA FOLHA, EM JUIZ DE FORA

O Exército ampliou neste ano de cinco para 12 a rede de colégios militares no país, com o apoio do governo Itamar Franco.
Três novos colégios foram inaugurados e quatro foram reabertos a partir deste ano. As aulas tiveram início na última segunda-feira.
As vagas aumentaram de 8.000 para 13 mil e atendem filhos de civis e militares no ensino de primeiro e segundo graus.
A qualidade do sistema de ensino convencional é a principal razão para a abertura de novos colégios militares.
"O descrédito com a educação atual não é só dos militares, mas também dos civis", disse o general César Augusto Nicodemus, comandante do Depa (Departamento de Ensino Preparatório e Assistencial), sediado em Brasília.
Os quatro colégios reabertos —em Recife, Curitiba, Salvador e Belo Horizonte— foram fechados durante o governo Sarney.
O fim dos colégios militares gerou protestos de segmentos da sociedade civil. Na época, o Ministério do Exército recebeu abaixo-assinados contra a medida.
"A coletividade tinha veneração pelos colégios, que eram os melhores daquelas cidades", disse o general Nicodemus.
O ministro Zenildo Lucena (Exército) teve participação decisiva no retorno dos colégios, ao conseguir apoio do Ministério da Educação ao projeto.
Os três novos colégios foram inaugurados em Juiz de Fora (MG), Campo Grande (MS) e Santa Maria (RS). As 12 escolas estão instaladas em cidades onde há unidades do Exército.

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