São Paulo, domingo, 12 de fevereiro de 1995
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Rotina é idêntica à dos quartéis

DA AGÊNCIA FOLHA, EM JUIZ DE FORA

A rotina dos alunos do colégio militar é semelhante à dos quartéis. Eles têm "nome de guerra", usam uniformes parecidos com fardas, batem continência, estão sempre em posição de sentido e cantam a "Canção do Exército" no pátio da escola.
Apesar de o regime parecer pouco atrativo para adolescentes, a disputa por uma vaga no colégio militar é acirrada. O ingresso é feito por concurso.
A melhor estudante da unidade de Juiz de Fora, a "capitão-aluna" Aline Oliveira, 15, disse que adora o regime militar e que foi atraída pela disciplina. Ela é filha de militar e veio de Brasília.
Há casos inusitados, como o de Fabricio Coimbra, 13, que está repetindo a 6.ª série só para poder estudar no Colégio Militar.
É que só foram abertas vagas para as 5.ª e 6.ª séries do primeiro grau e para a 1.ª do segundo grau.
"Para entrar no colégio militar, até repito de ano, sem problema". Neto de militar, Coimbra se orgulha de carregar o mesmo "nome de guerra" do avô. Pretende virar oficial. A "patente" dos alunos é determinada por suas notas. Quanto melhor o desempenho, mais alta é a graduação na hierarquia.

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