São Paulo, quarta-feira, 15 de fevereiro de 1995
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CRONOLOGIA

9.jan.95 - Primeira escaramuça entre patrulhas do Equador e do Peru na cabeceira do rio Cenepa; cada lado diz que o confronto ocorreu em seu próprio território.
25.jan. - Equador diz que helicópteros peruanos violaram seu espaço aéreo; Peru nega. Em Brasília, diplomatas de Brasil, EUA, Argentina e Chile pedem solução pacífica para a disputa.
26.jan. - Equador diz que reconhece o Protocolo do Rio, de 1942 (que havia denunciado em 1960). Horas depois, Peru acusa ataque de helicópteros equatorianos; combates se intensificam.
27.jan. - Peru mobiliza mais tropas para a fronteira.
28.jan. - Equador decreta estado de emergência e denuncia ataques peruanos maciços a Coangos. O secretário-geral da OEA, César Gaviria, viaja a Lima e a Quito. 29.jan. - Equador anuncia ataques a Soldado Monge, Tenente Ortiz, Coangos e Cueva de los Tayos. Diz ter derrubado helicóptero.
30.jan. - Peru intensifica a ofensiva. Países avalistas do Protocolo do Rio fazem proposta de paz.
31.jan. - Equador propõe cessar-fogo incondicional; Peru recusa. Balanço oficial em Quito: um equatoriano e sete peruanos mortos. No Rio, vice-chanceleres dos países avalistas do acordo de 1942 iniciam negociações com seus colegas de Peru e Equador.
1º.fev. - Ataques peruanos a Tiwinza, Cueva de los Tayos e Condor-Mirador.
2.fev. - Reunião do Rio faz nova proposta de paz. Fujimori propõe zona desmilitarizada na fronteira; Durán-Ballén recusa. Peru diz ter tomado Cueva de los Tayos e Base Sur. Balanço oficial em Lima: 43 equatorianos e 6 peruanos mortos.
3.fev. - Representantes de Peru e Equador aceitam em princípio a proposta de paz do Rio e a enviam a seus governos. Balanço oficial em Quito: 8 equatorianos mortos, 14 feridos e 2 desaparecidos.
4.fev. - Nova proposta de paz no Rio, sem menção à anterior; Peru aceita, com condições, e Equador pede tempo para refletir.
5.fev. - Reunião do Rio é suspensa e negociações são transferidas para Brasília. Prossegue ofensiva peruana contra Tiwinza.
6.fev. - Durán-Ballén inicia viagem a Santiago, Buenos Aires e Brasília. Prossequem ataques peruanos a Condor-Mirador, Cueva de los Tayos, Base Sur e Tiwinza.
7.fev. - Durán-Ballén faz nova proposta de paz; Peru recusa.
9.fev. - Helicópteros equatorianos atacam base peruana PV-1; Força Aérea peruana bombardeia Tiwinza. Negociações recomeçam em Brasília e Equador propõe trégua humanitária; Peru recusa.
10.fev. - Conquista de Tiwinza é iminente, diz o Peru.
11.fev. - Fujimori confirma perda de dois aviões Sukhoi, um A-37 e um helicóptero. Seu balanço: 36 peruanos mortos e 60 feridos.
12.fev. - Peru diz ter derrubado dois aviões Kfir. Equador nega.
13.fev. - Diplomatas dizem que acordo é iminente em Brasília. Peru declara trégua unilateral, aceita horas depois pelo Equador.

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