São Paulo, domingo, 19 de fevereiro de 1995 |
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A atração pelo movimento
MARCELO REZENDE Na França do século 18 um cavalheiro luta para vingar a morte de um amigo, e se torna uma espécie de héroi em nome da justiça. Rodado no momento em que o filme de capa-e-espada iniciava seu declínio, "Scaramouche" é quase um paradigma do gênero: o herói cínico domado pelo altruísmo, o ato nobre em nome da humanidade e o duelo em nome da nobreza. E é no movimento da luta que o diretor se denuncia. Em George Sidney o cinema se realiza, antes de tudo, pela ação. Na força de seus musicais "O Barco das Ilusões" e "Dá-me um Beijo", ou ainda nesse filme, onde tudo que seduz são os homens e seus atos. Enfim, no que tão mundanamente se denomina cinematográfico.SCARAMOUCHE (Scaramouche). EUA, 1952, 118 min. Direção: George Sidney. Com Stewart Granger, Eleanor Parker, Janet Leigh. Na Globo. Texto Anterior: O ator Liam Neeson vive grande suspense; San Antonio pega Rockets; Corinthians e Ponte ao vivo; A vida de Ingrid Bergman; 'Na Roda da Fortuna' dos irmãos Coen; O músico de 'Cidadão Kane'; Nos bastidores com Whoopi Próximo Texto: A dança do par perfeito Índice |
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