São Paulo, segunda-feira, 20 de fevereiro de 1995
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Palmeiras tenta adiar a partida

MMO
DA REPORTAGEM LOCAL

A diretoria do Palmeiras tentou adiar a partida contra o Santos, momentos antes de seu início.
Na avaliação do diretor de futebol Alberto Strufaldi, o campo do Parque Antarctica estava em más condições, devido à chuva.
"Já que não existem outros campos em condição de ser usados, pelo menos este tem que ser preservado", afirmou, referindo-se às interdições do Morumbi, do Pacaembu e do Canindé.
Além disso, a diretoria pretendia poupar o time para o jogo de amanhã, contra o Grêmio, pela Taça Libertadores.
O gramado, porém, tinha condições de jogo. Apesar da forte chuva que caíra durante toda a noite e início da tarde, o campo não apresentava poças.
Enquanto a diretoria tentava adiar a partida, os jogadores desejavam a sua realização. "Queremos jogar", disse o lateral Roberto Carlos, ao chegar ao estádio.
A definição sobre a realização da partida ocorreu às 15h30, após uma vistoria de cinco minutos feita pelo juiz Oscar Roberto de Godoy e pelos capitães Antônio Carlos (Palmeiras) e Gallo (Santos).
A Polícia Militar chegara a determinar o fechamento das bilheterias do estádio, às 13h, diante da ameaça da não-realização do jogo.
Segundo o tenente Leandro, 30, do 2º Batalhão de Choque, que comandou o policiamento, a decisão foi tomada após o cancelamento da preliminar, pelo Campeonato Paulista de Aspirantes.
"Como não tínhamos certeza sobre a realização do jogo principal, achamos por bem adiar a abertura dos portões e interromper a venda de ingressos", afirmou o tenente.
Informado de que o juiz poderia esperar até as 15h45 para decidir sobre o adiamento, ele mandou as bilheterias serem reabertas.
O objetivo foi evitar que os torcedores palmeirenses e santistas que começavam a chegar para a partida principal se aglomerassem do lado de fora do estádio e acabassem brigando entre si.

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